in www.jn.pt (31 de Maio de 2019)
A falta de infraestruturas suficientes para os carros elétricos no Reino Unido está a obrigar os condutores a procurarem alternativas. Muitas vezes em casa, algumas delas muito perigosas.
Três quartos dos consumidos britânicos que carregam os carros elétricos em casa utilizam extensões elétricas, ou até múltiplos cabos, para fazer com que a energia chegue aos automóveis, revela um estudo da “Electrical Safety First”, a que o jornal “The Guardian” teve acesso.
O inquérito, com uma amostra de mil e quinhentos utilizadores, revela que 74% deles afirma que a falta de pontos públicos perto das suas casas faz com que sejam obrigados a procurar alternativas. E, apesar de no mercado já existirem sistemas preparados para serem instalados em casa, muitos usam extensões domésticas, que não estão preparadas para carregar os carros em segurança. O perigo é ainda maior já que grande parte destes veículos estão estacionados na rua.
Um comportamento de risco assumido, já que nove em cada dez dos inquiridos afirma que sabe que os cabos que usam não são apropriados para carregar carros no exterior das casas. Ainda assim, metade dos condutores de carros elétricos refere que, não só usa cabos no exterior das casas, como os deixa à chuva.
Além disso, 75% dos inquiridos diz que já usou múltiplas extensões, apesar dos avisos relacionados com o risco de incêndio.
Os últimos dados públicos revelam que o número de carregadores varia de 147 por 100km2 em Londres para 1,55 por 100km2 em Gales. A falta de carregadores públicos é um problema identificado em grande parte do Reino Unido e a perspetiva não é positiva. O “The Guardian” revela que um quarto dos municípios ingleses travou a expansão de carregadores públicos.
Cenário não muito diferente do que acontece em Portugal. Em todo o país existem apenas cerca de 70 postos de carregamento rápido (PCR), onde uma carga demora cerca de meia hora. Nos outros, de carga lenta, são precisas várias horas. E, apesar de haver cada vez mais em centros comerciais e parques de estacionamento, são insuficientes.
Entretanto, a EDP lançou recentemente uma nova solução para carregamento em casa dos clientes, a EDP Wallbox, também disponível em modelo de subscrição mensal (12,90€ por mês).
Esta solução incorpora o sistema “edp re:dy”, que permite aos clientes monitorizar e gerir os seus consumos de eletricidade e otimizar a utilização da potência disponível em casa, ajustando-a de forma a evitar interrupção de fornecimento.
Em Portugal, venderam-se em 2018 quase tantos veículos elétricos (8241) como nos sete anos anteriores desde que começou a comercialização em Portugal, onde o acumulado de vendas foi de 8469.
In JN (31 de maio 2019). Dedução Falta de carregadores elétricos públicos obriga condutores a arriscar em casa. Disponível em https://www.jn.pt/mundo/interior/falta-de-carregadores-eletricos-publicos-obriga-condutores-a-arriscar-em-casa-10958048.html.
in www.motor24.pt (31 de Maio de 2019)
À medida que a tecnologia de automação começa a multiplicar-se nos automóveis, existem cada vez mais sistemas que impedem os condutores de cometer infrações. Muitos destes sistemas vão ser obrigatórios por lei, com a União Europeia a insistir que os construtores automóveis devem instalar estes sistemas em todos os automóveis novos construídos a partir de maio de 2022. Além de controlos para impedir o condutor de escolher andar acima do limite de velocidade, um dos sistemas que poderá causar mais controvérsia será um alcoolímetro que vai impedir os condutores alcoolizados de voltar para casa ao volante da sua viatura.
A União Europeia ainda definiu como pretende que a indústria automóvel implemente todos estes sistemas nos automóveis novos. A ACEA, associação das empresas envolvidas em produção automóvel na Europa, reclamou que não vai ser fácil integrar estes sistemas eletrónicos na linha de produção para todos os veículos, e o seu presidente reclamou que os condutores europeus são céticos à introdução de nova tecnologia que lhes tire controlo direto sobre a máquina, mesmo sistemas de segurança com benefícios óbvios como algo que impeça os condutores alcoolizados de pegarem num carro.
Os deputados europeus responsáveis por criarem a legislação para estes equipamentos eletrónicos consideram que as marcas devem apresentar os aparelhos ao público como necessários, e que os condutores vão ter apenas alguns momentos de inconveniência para se poderem salvar milhares de vida por ano nas estradas europeias. Como é que este sistema vai operar, ainda não foi decidido. Marcas como a Volvo ou os fornecedores externos AlcoKey e AlcoLock já apresentaram sistemas que impedem condutores alcoolizados de ligarem o motor da sua viatura.
In Motor24 (31 de maio 2019) . Novos carros não vão deixar condutores alcoolizados guiar. Disponível em: https://www.motor24.pt/tech/novos-carros-nao-vao-deixar-condutores-alcoolizados-guiar/
in www.tek.sapo.pt (31 de Maio de 2019)
De forma a cativar os utilizadores a usar o Google Maps como aplicação de navegação, a gigante tecnológica introduziu novas funcionalidades, tornando-a mais completa para quem conduz.
Tal como o Waze, a aplicação de navegação, que também pertence à Google, o Maps passa a avisar os condutores da velocidade máxima na estrada onde está a circular. Além disso, receberá notificações dos radares de velocidade, assim como versões portáteis dos limitadores.
A atualização chegou a 40 países, a nível mundial, incluindo Portugal, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, México, Índia, Itália, Suécia, Holanda e outros.
Quando adquiriu o Waze em 2013, a Google manteve o Maps mais focado em orientar as pessoas para descobrir locais, deixando as funcionalidades mais específicas de condução para a sua app de navegação. Mas nos últimos anos, a empresa tem testado novas funções no Maps, incluindo assinalar locais de acidentes, problemas na estrada e os radares de velocidade.
Estas novidades integram definitivamente a nova atualização do Google Maps em versões Android e iOS. Os utilizadores da versão Android do Maps podem reportar os radares fixos e móveis, mas ambas as versões da app recebem as atualizações enquanto conduzem, reporta o TechCrunch.
In www.tek.sapo.pt (31 de maio 2019). Novos carros não vão deixar condutores alcoolizados guiar. Disponível em: https://tek.sapo.pt/mobile/apps/artigos/google-maps-ja-mostra-radares-de-velocidade-e-acidentes-em-portugal.
in www.publico.pt (29 de Maio de 2019)
O ministro do Ambiente perspectivou esta quarta-feira que o Governo avance com a dedução do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) no preço final da gasolina caso o Partido Socialista (PS) vença as eleições legislativas de Outubro, mas só para veículos híbridos plug-in. Em entrevista à TSF, João Pedro Matos Fernandes admite que a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP) “tem toda a razão” em reclamar a medida, que já existe para o gasóleo. O ministro reforçou que a dedução só faz sentido “pelo menos e até pelo mais nos veículos híbridos plug-in”.
Matos Fernandes retoma assim uma batalha pelo decréscimo das vendas de viaturas a diesel. Em Janeiro, o ministro do Ambiente tinha afirmando que “na próxima década, não vai fazer sentido comprar um carro a gasóleo”.
Nos últimos anos, Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP, tem defendido a implementação desta medida em sede de Orçamento do Estado. Em 2017, referiu a medida poderia “animar o sector automóvel”, que em Portugal ainda é dominado pelos automóveis a gasóleo (apesar de estarem em queda) e onde a importação de carros usados, em vez de viaturas novas menos poluentes, é muito significativa.
Em 2016, os danos de saúde causados pelo diesel causaram 80 mil milhões de euros à União Europeia.
Em entrevista à TSF, Matos Fernandes avançou ainda que o próximo Orçamento de Estado poderá conferir mais poder às autarquias para gerir a circulação automóvel nas cidades. O ministro colocou-se no papel de presidente da câmara e defendeu que “as autarquias têm de poder definir um contingente de automóveis que querem ter na sua cidade, ou em algumas zonas da cidade”.
Já em 2017, Matos tinha incentivado os municípios a promover “todos os projetos que tornem mais amena a presença na rua, que tornem possível andar a pé e garantam outros modos de transporte como a bicicleta”.
In PUBLICO (29 de maio 2019). Dedução do IVA na gasolina é possibilidade para veículos híbridos “plug-in” . Disponível em https://www.publico.pt/2019/05/29/economia/noticia/ps-vencer-legislativas-ministro-ambiente-promete-deducao-iva-gasolina-1874684.